26 outubro 2007

A democracia de quem manda.

A "democracia" do líder , não é democracia.
Quando o líder diz quem sai e quem entra, não é democracia.
Quando o partido diz qual o voto do deputado, não é democracia.
Quando o deputado não defende os interesses da região que o elegeu, não é democracia.
Ou estarei errado?
Felizmente, existem deputados que lutaram pela sua região e outros que se recusaram a serem substituidos, continuando no cargo para que foram eleitos.

2 comentários:

Joseph disse...

Seria bom que tentassem atirar essa pedra a outrem!
O Secretário Geral do PCP não é um "leader" como o querem insinuar.
Deveriam conhecer os Estatutos.
Capítulo III Princípios Orgânicos e os nº 1 e 2 do Artº 21º.
A partir daqui está tudo dito.
As decisões são colectivas e vinculam os seus militantes.
Democracia autêntica
Consentida e não imposta...

Saudações democráticas

Joseph

Democracia para todos. disse...

Cada partido pode e tem o direito incontestável de ter os seus estatutos, de ter a "sua" democracia interna.
O que me intriga, e é a minha grande dúvida, é saber para que serve o meu voto, quando votei numa lista, são anunciados os deputados eleitos, e depois, nem todos os deputados eleitos chegam à assembleia (me parece), alguns desistem (estão no seu direito), outros são mudados conforme as "necessidades" dos partidos.
Não quero, nem desejo, falar para qualquer partido, porque parece ser prática comum.
Felizmente existem excepções que me parece saudáveis: aqueles deputados que tiveram problemas (desnecessários) com os respectivos partidos por defenderem a sua região, ou aqueles que se recusaram serem "substituidos", continuando nos cargos para que foram eleitos.